O futuro das janelas está a transformar a construção.

Segundo João Ferreira Gomes, presidente da ANFAJE, o setor vive uma mudança profunda: as janelas deixaram de ser elementos passivos para se tornarem peças tecnológicas essenciais em edifícios mais eficientes, inteligentes e sustentáveis.

A integração da IoT permite janelas equipadas com sensores que monitorizam temperatura, humidade, qualidade do ar e luminosidade, comunicando com sistemas de climatização para otimizar consumos e melhorar o conforto. A sustentabilidade é hoje o eixo central do setor, com foco em materiais recicláveis, durabilidade, desempenho térmico e redução de emissões.

O próximo passo é a autossuficiência energética. A investigação em vidros fotovoltaicos aponta para janelas capazes de gerar energia, transformando superfícies envidraçadas em microcentrais eficientes.

Esta evolução exige também novas competências técnicas e digitais em toda a cadeia de valor — fabricantes, instaladores, projetistas e arquitetos.

A visão é clara: as janelas do futuro serão interfaces tecnológicas e parte ativa da estratégia para edifícios mais inteligentes e sustentáveis.

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